O Professor Epaminongas explica sobre outra modalidade de
texto apresentado neste curso.
Caríssimos(as), saudações!
O relato reflexivo é feito em 1ª pessoa, em linguagem coloquial, no passado. Esse tipo de discurso comporta os gêneros pertencentes ao domínio social da memorização e documentação das experiências humanas, situando-as no tempo. Exemplos: relato de experiências vividas, diários íntimos, diários de viagem, notícias, reportagens, crônicas jornalísticas, relatos históricos, biografias, autobiografias, testemunhos etc. (SCHNEUWLY. B, DOLZ, J. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004 Trad. de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro).
O relato reflexivo é feito em 1ª pessoa, em linguagem coloquial, no passado. Esse tipo de discurso comporta os gêneros pertencentes ao domínio social da memorização e documentação das experiências humanas, situando-as no tempo. Exemplos: relato de experiências vividas, diários íntimos, diários de viagem, notícias, reportagens, crônicas jornalísticas, relatos históricos, biografias, autobiografias, testemunhos etc. (SCHNEUWLY. B, DOLZ, J. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004 Trad. de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro).
Assim, aqui segue meu relato:
Pensei...
pensei ... e repensei se iria me
inscrever neste curso de ” Práticas de
Leitura e Escrita na Contemporaneidade”,
afinal estávamos no segundo semestre e já sabia todo o trabalho que estava por
vir, final de ano, inúmeras atividades para corrigir, fechamento de notas, preparação
da Festa do Halloween, conselhos de classe e muitas reuniões de pais. Fora todo
este trabalho era necessário tempo, disponibilidade e coragem para mais uma nova jornada.
Decidi pela participação e
isto foi muito gratificante. No início do curso foram abordadas algumas
práticas de leitura e escrita mais comuns na internet. Como já fazia uso destas
não tive dificuldade para fazer cadastros e apresentar meu perfil. Pensei “será
que vai ser sempre assim?”.
Passamos para o segundo módulo
e foi aí que tudo começou. Tivemos que
nos concentrar na leitura e escrita de alguns gêneros de textos, e exercitarmos
a escrita colaborativa . Foi muito agradável verificar os depoimentos de
Gilberto Gil, Gabriel Pensador e outros
mais sobre a primeira experiência com a leitura, afinal, teria que escrever um
artigo sobre minha experiência de leitura. Parei muito para pensar por que este
artigo iria fazer parte de um blog a ser construído pelo grupo. Grupo, que
grupo foi este de só uma pessoa? Infelizmente! Mas não desisti. Construí o Blog “ Letras e Leituras” e como isto foi
interessante! Muito interessante!
Segui então para o terceiro módulo,
que para mim foi o de maior desafio, pois como estava sozinha no grupo, a insegurança foi muito grande. Aqui aprendi sobre as esferas de atividade humana
para responder uma questão discursiva. Produzi uma crônica intitulada “Ao
despertar” e neste estágio tive a ajuda de vários colegas de outros grupos.
Mais um artigo para ser inserido no Blog.
Último! E todas as atividades já
mencionadas acontecendo. Este foi muito, muito longo, muitas atividades para
escrever, ler e pensar. Reflexões das
práticas pedagógicas na escola e o quanto estas podem contribuir para o
desenvolvimento de capacidades leitoras e escritoras, minha e de meus alunos e reflexão
sobre o conceito de texto. Fórum para discussões novamente. Questões objetivas,
discursivas para responder. E finalmente
este relato, uma análise de todas as atividades vivenciadas e percepção de que todas elas só me engrandeceram.
Fiquei feliz por ter tomado a decisão de participar!
Vejo o ato de ler como um caminho que nos leva a um universo infinito de magia proporcionando um conhecimento de mundos e pessoas diferentes, com poder de transformar a vida das pessoas. Lembro-me do primeiro livro que ganhei ao término do 1º ano primário. A escola presenteava a criança que se alfabetizava com o livro da cartilha “Caminho Suave”, que trazia as histórias da família dos irmãos Fábio, Didi e Bebe.
Na escola desde a quinta série era obrigatória a leitura de um livro para fazer prova, mas nunca foi um problema porque o maior incentivo para tornar-me leitora e gostar de ler veio da minha família. Minhas avós gostavam de contar suas histórias, fatos que aconteceram em suas infâncias, com seus filhos e ao longo de suas vidas, o que era uma grande leitura para mim. Ao mesmo tempo surgia a figura de quem iria realmente colocar um livro de verdade na minha mão, minha irmã mais velha que com seu primeiro emprego deu-me um livro de presente (A Bela Adormecida) e a partir daí não parou mais. Além dos livros, também começou a comprar revistas e jornais.
Durante a minha adolescência, minha irmã era assinante do “Círculo do Livro”, representado por um catálogo com vários títulos de livros, onde tinha que a cada dois meses comprar um ou mais livros e muitas vezes eu fazia a escolha do título. Foi assim que aprendi a ler de tudo e hoje essa minha irmã faz o mesmo com a minha filha e eu me tornei uma contadora de histórias para a minha filha.