terça-feira, 20 de novembro de 2012




O Professor Epaminongas explica sobre outra modalidade de texto apresentado neste curso.

    Caríssimos(as), saudações!

O relato reflexivo é feito em 1ª pessoa, em linguagem coloquial, no passado.  Esse tipo de discurso comporta os gêneros pertencentes ao domínio social da memorização e documentação das experiências humanas, situando-as no tempo. Exemplos: relato de experiências vividas, diários íntimos, diários de viagem, notícias, reportagens, crônicas jornalísticas, relatos históricos, biografias, autobiografias, testemunhos etc. (SCHNEUWLY. B, DOLZ, J. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004 Trad. de Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro).

Assim, aqui segue meu relato:
     Pensei... pensei ... e repensei  se iria me inscrever  neste curso de ” Práticas de Leitura  e Escrita na Contemporaneidade”, afinal estávamos no segundo semestre e já sabia todo o trabalho que estava por vir, final de ano, inúmeras atividades para corrigir, fechamento de notas, preparação da Festa do Halloween, conselhos de classe e muitas reuniões de pais. Fora todo este trabalho era necessário tempo, disponibilidade  e coragem para mais uma nova jornada.
Decidi pela participação e isto foi muito gratificante. No início do curso foram abordadas algumas práticas de leitura e escrita mais comuns na internet. Como já fazia uso destas não tive dificuldade para fazer cadastros e apresentar meu perfil. Pensei “será que vai ser sempre assim?”.
Passamos para o segundo módulo e foi aí que tudo começou.  Tivemos que nos concentrar na leitura e escrita de alguns gêneros de textos, e exercitarmos a escrita colaborativa . Foi muito agradável verificar os depoimentos de Gilberto Gil, Gabriel Pensador  e outros mais sobre a primeira experiência com a leitura, afinal, teria que escrever um artigo sobre minha experiência de leitura. Parei muito para pensar por que este artigo iria fazer parte de um blog a ser construído pelo grupo. Grupo, que grupo foi este de só uma pessoa? Infelizmente! Mas não desisti. Construí  o Blog “ Letras e Leituras” e como isto foi interessante! Muito interessante!
Segui então para o terceiro módulo, que para mim foi o de maior desafio, pois como estava sozinha no grupo,  a insegurança foi muito grande. Aqui  aprendi sobre as esferas de atividade humana para responder uma questão discursiva. Produzi uma crônica intitulada “Ao despertar” e neste estágio tive a ajuda de vários colegas de outros grupos. Mais um artigo para ser inserido no Blog.
Último! E todas as atividades já mencionadas  acontecendo. Este foi  muito, muito longo, muitas atividades para escrever, ler e pensar.  Reflexões das práticas pedagógicas na escola e o  quanto estas podem contribuir para o desenvolvimento de capacidades leitoras e escritoras, minha e de meus alunos e reflexão sobre o conceito de texto. Fórum para discussões novamente. Questões objetivas, discursivas para responder.  E finalmente este relato, uma análise de todas as atividades vivenciadas  e percepção de que todas elas só me engrandeceram. Fiquei feliz por ter tomado a decisão de participar!
 

segunda-feira, 5 de novembro de 2012


CRÔNICA
Um dos variados gêneros de textos discutidos em nosso curso foi a Crônica. Assim como a notícia de um jornal, a crônica é um gênero narrativo. Como diz a origem da palavra (Cronos é o deus grego do tempo), narra fatos históricos em ordem cronológica, ou trata de temas da atualidade. Mas não é só isso. Há na crônica uma série de eventos aparentemente banais, que ganham outra "dimensão" graças ao olhar subjetivo do autor. O leitor acompanha o acontecimento, como uma testemunha guiada pelo olhar do cronista que tem a pretensão de registrar de maneira pessoal o acontecimento. O autor dá a um fato corriqueiro uma perspectiva, que o transforma em fato singular e único.


 
Ao despertar

Publicado por Elimar Santos

Noite mal dormida. Na realidade muitos problemas me assolam a cabeça. Final de ano escolar, muitas provas para corrigir, “jingle bells” batendo na porta. A perspectiva me assusta.
Eis que resolvo abrir os olhos e criar coragem para olhar o relógio de cabeceira. Não pode ser! Estou atrasada novamente. Hora de levantar e tomar uma chuveirada, mas tenho que escovar os dentes e lavar o rosto, também. Corro, corro muito, para dar tempo de ler rapidamente o jornal. Só notícias ruins, propostas irreais de candidatos a prefeito, lei contra ”radar escondido” é vetada, ladrões destroem mais quatro caixas eletrônicos e... Toca a campainha da porta. Destranco-a e abro a porta. Vejo, porém, que a manhã me prepara algo mais. Há um homem, desconhecido,  caído na soleira da porta. Passo a observá-lo.
Não acredito! Assusto e fico imóvel! Olho em torno e não vejo ninguém mais no corredor. Ninguém mais o observa alem de mim. Abaixo-me e toco-o tentando verificar seus batimentos cardíacos, porém sinto-o frio, rígido. È um cadáver. Não sei o que fazer e me desespero, paro um minuto para pensar e dentre tantas coisas que me passam pela cabeça me lembro de ligar para o número da central de polícia e da ambulância.
Impaciente, apressada, penso que poderia ter tido um despertar melhor.






A



 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Publicado por Rosemeire Tobias

Círculo da leitura

Vejo o ato de ler como um caminho que nos leva a um universo infinito de magia proporcionando um conhecimento de mundos e pessoas diferentes, com poder de transformar a vida das pessoas. Lembro-me do primeiro livro que ganhei ao término do 1º ano primário. A escola presenteava a criança que se alfabetizava com o livro da cartilha “Caminho Suave”, que trazia as histórias da família dos irmãos Fábio, Didi e Bebe.
Na escola desde a quinta série era obrigatória a leitura de um livro para fazer prova, mas nunca foi um problema porque o maior incentivo para tornar-me leitora e gostar de ler veio da minha família. Minhas avós gostavam de contar suas histórias, fatos que aconteceram em suas infâncias, com seus filhos e ao longo de suas vidas, o que era uma grande leitura para mim. Ao mesmo tempo surgia a figura de quem iria realmente colocar um livro de verdade na minha mão, minha irmã mais velha que com seu primeiro emprego deu-me um livro de presente (A Bela Adormecida) e a partir daí não parou mais. Além dos livros, também começou a comprar revistas e jornais.
Durante a minha adolescência, minha irmã era assinante do “Círculo do Livro”, representado por um catálogo com vários títulos de livros, onde tinha que a cada dois meses comprar um ou mais livros e muitas vezes eu fazia a escolha do título. Foi assim que aprendi a ler de tudo e hoje essa minha irmã faz o mesmo com a minha filha e eu me tornei uma contadora de histórias para a minha filha.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Depoimentos de Leitura e Escrita


Apresentação dos participantes do grupo de trabalho, autores do Blog, que explora o universo digital, refletindo sobre a leitura e a escrita, de forma colaborativa à distância, além de pensar e repensar sobre a prática docente com acesso às informações via Internet.

Arinete F.Barroncas dos Santos


Elimar Santos: Campinas/SP
Sou formada pela PUCC/Campinas em Direito e Letras, habilitada em Português e Inglês. Atualmente ministro aulas para o Ensino Médio de Língua Inglesa, na Escola Estadual Orosimbo Maia/Campinas.
Livia Quadro da Silva:Bauru-SP
Saudações caros colegas virtuais... Sou a Livia, tenho 31 anos e professora efetiva da rede estadual de ensino desde 2004. Gosto de fazer artesanatos, ir ao cinema, eventos culturais, ginástica e ir a igreja. Me formei em 2002 - EducaçãoArtística - Artes Plásticas. UNESP -Bauru/SP
Rosemaire Tobias: Pedra Bela-SP
Eu sou mais uma cursista, professora readaptada, responsável pela Sala de Leitura. Formação em Letras, pela Faculdade de Educação e Cultura do ABC e Cursando Pós Graduação em Gestão Escolar. Resido na cidade de Pinhalzinho em um sítio (saí de Santo André há 12 anos para viver no Paraiso) e leciono em Pedra Bela. Estou no face e no linkelin. Não sou muito digital, mas consigo fazer o que quero. Espero que durante este curso possamos discutir muito, aprimorar nossos conhecimentos e compartilhar muitas idéias.
Maria Stela Martins

O papel da leitura e escrita em nossas vidas, lembranças de infância, lembranças de vida e emoções.
  
Publicado por Elimar Santos

Adolfo dos Santos Filho, tio Finho para os sobrinhos, foi pracinha da Força Expedicionária Brasileira. Serviu na Itália. Ficou quinze dias na frente de combate e como escrevia muito bem logo foi convocado para ser secretário. Nós, crianças, passamos a infância ouvindo suas histórias, tristes, interessantes e ás vezes, assustadoras. Tive o privilégio de conviver muito tempo com ele, pois era a sobrinha mais velha. Pessoa interessante, inteligente ...adorava ler. Uma das boas lembranças que tenho foi quando ganhei, um “Dicionário Prático Ilustrado, Lello & Irmão - Editores”, de presente.Passei dias folheando-o, olhando as figuras e tentando encontrar pequenas palavras que me eram ditadas.
 
Com suas páginas, hoje amareladas, posso perceber que adentrei no reino da leitura. Logo me interessei pelas revistas em quadrinhos “Tio Patinhas e Pato Donald”. Adorava os sobrinhos do Pato Donald, Margarida , sua namorada e a Maga Patalógica. Lia sempre e muito e aguardava as revistas serem entregues na Banca do seu Mauro, perto de casa. Acabei fazendo uma coleção de revistas em quadrinhos por que não tinha coragem de me desfazer .Foi assim que hoje me tornei uma leitora voraz, não consigo dormir sem ler umas páginas. É minha fuga, meu relax, me transporta para lugares maravilhosos e me acalma de um dia tribulado. É suspender a passagem do tempo e este maravilhoso convívio com a leitura devo ao meu falecido e querido tio Finho.